QUANDO SUSPEITAR DE ENDOMETRIOSE?

A Cirurgia Ginecológica é uma subespecialidade de atuação do Ginecologista-Obstetra que realiza a abordagem cirúrgica de algumas patologias ginecológicas como: câncer ginecológico, endometriose, incontinência urinária, prolapsos, miomas e pólipos uterinos, dentre outras.

As cirurgias ginecológicas possuem indicações que são avaliadas pelo ginecologista, e em muitos casos não devem ou não necessitam ser realizadas.

As principais cirurgias ginecológicas são: histerectomia (retirada do útero), perineoplastia, traquelectomia (conhecida como CAF), miomectomia, ooforectomia (retirada dos ovários), retirada de pólipos, tratamento da incontinência, endometriose.

Algumas dessas cirurgias podem ser realizadas através de técnicas minimamente invasivas, como videolaparoscopia e histeroscopia.

Se você já realiza acompanhamento periódico com um ginecologista que não faz cirurgias, não é necessário mudar.

Caso você necessite de algum procedimento cirúrgico, será encaminhada ao cirurgião ginecológico.

Todo mundo já sabe da importância da consulta ginecológica anual como medida preventiva e rastreamento de doenças, mas existem outras situações que indicam que você deve ir ao ginecologista. Listei 6 mais comuns, confira abaixo:

1. Irregularidade menstrual, que pode ter relação com distúrbios endócrino-metabólicos e/ou problemas no aparelho reprodutor, como síndrome dos ovários policísticos, doenças da tireóide, falência ovariana, dentre outras.

2. Corrimento vaginal com odor fétido ou associada a coceira genital e dor ao urinar, podem ser sinais de infecções vulvogenitais. Na presença destes sintomas é necessário realizar consulta ginecológica. Evite automedicação!

3. Dor durante a relação sexual(dispareunia): Diferente do que muita gente pensa, sentir dor durante as relações sexuais não é normal, e geralmente está associada a algum problema. A dor pode ocorrer durante ou após o ato sexual, e dentre as causas estão endometriose, infecções, menopausa, vulvodínea, vaginismo, entre outras.

4. Escolha do método contraceptivo: deve ser orientada por ginecologista, que informará sobre tipos, eficácia, riscos e benefícios de cada um. Não inicie um método porque uma amiga ou familiar indicou, você pode colocar sua saúde em risco.

5. Feridas, caroços e verrugas na vulva e vagina: lesões na genitália externa podem ser sinal de doenças de transmissão sexual como HPV, Sífilis, Herpes, etc, e também doenças não infecciosas.

6. Sangramento uterino anormal: fluxo menstrual excessivo com impactos físicos, emocionais e na qualidade de vida não é normal, e deve ter sua causa investigada. Pode está associado a alterações estruturais do útero como pólipos, adenomiose, miomas, ou distúrbios hormonais, dentre outros.

Caso apresente alguma das alterações acima, não hesite em consultar um ginecologista.

Com frequência recebo no consultório mulheres com relatos de anos de dores pélvicas relacionadas à menstruação e/ou relação sexual, que ouviram por anos que tais